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O mundo tem passado por transformações significativas que estão mudando a forma de pensar das pessoas. A economia e as demandas da sociedade já não são mais as mesmas, o que faz com que o mercado busque novas alternativas para atender à população e conviver de forma harmoniosa com a natureza.
Com isso, as cidades se tornaram alvo de investimentos inovadores, capazes de usar a tecnologia a favor das necessidades dos cidadãos. Dessa forma, a qualidade de vida e a sustentabilidade passaram a ser os dois grandes objetivos dos novos empreendimentos que estão fazendo a diferença em muitos países.
Neste artigo você vai entender o que são as smart cities e como esse conceito tem se tornado importante para o desenvolvimento de soluções revolucionárias para o futuro. Além disso, também vai conhecer 5 cidades inteligentes no mundo que estão ganhando destaque e são consideradas exemplo de responsabilidade socioambiental. Confira!
Antes de tudo, precisamos entender por que as cidades inteligentes têm ganhado tanto espaço para discussão nos últimos tempos. Não é segredo para ninguém que estamos vivendo em um cenário bastante negativo no que diz respeito à escassez dos recursos naturais, mas que se mostra bastante positivo para os avanços tecnológicos e a facilidade de comunicação.
Com esses dois pontos em jogo, as cidades acabaram se tornando o foco da busca de soluções para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. No mundo todo, as smart cities vêm ganhando destaque por, estrategicamente, buscarem a integração entre os setores públicos e privados com o objetivo de tornar as cidades mais seguras e proporcionar melhor qualidade de vida para a comunidade.
Enquanto os países emergentes investem em soluções capazes de ajudá-los a crescer economicamente e oferecer uma infraestrutura adequada para seus habitantes, nações mais desenvolvidas tentam aprimorar a estrutura urbana para continuarem competitivas. Para que isso aconteça, é necessário investir em iniciativas que valorizem a inovação, o conhecimento compartilhado e a criatividade.
A tecnologia entra como fator essencial para gerar a inclusão social e ajudar na criação de ambientes mais humanizados. Sendo assim, o planejamento de uma cidade inteligente consegue desenvolver projetos sustentáveis, oferecer serviços de qualidade e proporcionar uma infraestrutura adequada, sem deixar de lado a participação ativa dos seus cidadãos e a troca de informações.
As cidades inteligentes oferecem uma série de benefícios para aumentar a qualidade de vida das pessoas que habitam esses espaços. Como citamos anteriormente, além de contribuírem para o meio ambiente, esses modelos de município também visam a diminuição do custo de vida dos moradores, aprimoram os serviços públicos e tornam a comunicação entre os habitantes muito mais efetiva.
Quando planejada de uma forma estratégica, a cidade apresenta vantagens capazes de atrair investimentos externos para ajudar no crescimento de sua economia e melhorar ainda mais a vida de seus habitantes. Afinal, quem não deseja morar e trabalhar em um espaço que entende as suas necessidades e consegue proporcionar soluções inovadoras para elas?
Abaixo listamos alguns benefícios que fazem parte da realidade de uma cidade inteligente. Confira:
O desenvolvimento de uma cidade inteligente só acontece se houver o auxílio de um fator extremamente importante: a tecnologia. As necessidades da sociedade precisam ser atendidas e as ideias inovadoras devem ser colocadas em prática, o que faz com que os avanços tecnológicos sejam meios importantes para a solução de problemas e o aprimoramento da gestão.
Isso só acontece porque há um constante recolhimento de dados e disponibilização de informações. As redes de telecomunicação cada vez mais rápidas, os aplicativos móveis, a internet das coisas (IoT), a indústria 4.0 e o Big Data ajudam a tornar as cidades mais eficientes quando permitem que a população se conecte com as necessidades de cada área e ajude a gerar resultados positivos para elas.
Esses dados não só contribuem para o desenvolvimento de um setor como também são essenciais para o monitoramento constante e a identificação de novas tendências, que são capazes de contribuir para a evolução da cidade e de seus habitantes.
Mais do que usar a tecnologia a seu favor e recolher dados para promover melhorias, os governantes e as empresas privadas envolvidas no desenvolvimento de uma cidade inteligente devem saber do que ela precisa e como todas as informações recolhidas podem ser usadas para suprir essas necessidades.
Sendo assim, algumas características são essenciais para que uma cidade seja considerada inteligente. Antes de pensarmos na tecnologia como grande fator para a construção de uma smart city, devemos enxergar a forma como tudo e todos estarão conectados. A harmonia entre a sociedade, a economia e o meio ambiente deve existir, assim como a participação dos cidadãos na gestão eficiente dos recursos naturais e no acompanhamento das principais informações.
As soluções tecnológicas existirão como meio de facilitar a vida da população, enquanto essa se compromete com o objetivo proposto pela cidade. Dessa forma, o local torna-se capaz de melhorar a qualidade de vida e atender às necessidades dos seus moradores, tem mais espaço para a geração de empregos e crescimento econômico, e pode diminuir os custos e o consumo por meio da sustentabilidade.
Segundo o Cities in Motion Index (CIMI), desenvolvido pelo IESE Business School, na Espanha, existem 10 dimensões que devem ser levadas em consideração para determinar o grau de inteligência de uma cidade. Cada uma delas é composta por indicadores que ajudam a pontuar os aspectos de cada um dos locais avaliados.
Conheça essas 10 dimensões e alguns dos fatores que são relevantes para analisá-las:
Leva em consideração os investimentos realizados para o desenvolvimento da própria sociedade, avaliando, por exemplo, a proporção de pessoas que tiveram acesso ao ensino superior e os números de universidades, museus e galerias de arte.
Refere-se ao grau de coexistência de grupos diferentes dentro da sociedade, levando em consideração a proporção de mortes, taxas de criminalidade e desemprego, índices de saúde e proporção de mulheres que trabalham.
Envolve todos os aspectos de desenvolvimento econômico, como a produtividade, a facilidade para começar um negócio e a porcentagem de pessoas que se encontram no início do estágio empresarial.
Abrange todas as ações voltadas para tornar a administração mais eficiente, levando em consideração as taxas e os impostos, as reservas, o número de embaixadas por cidade e os impostos sobre as vendas.
Faz referência à eficácia e à qualidade da intervenção estatal. Sendo assim, são analisados os índices de direitos humanos e corrupção, o número de funções do departamento de inovação da cidade e os dados disponíveis em plataformas abertas.
Analisa a facilidade de acesso ao transporte e aos serviços públicos oferecidos pela cidade, dando importância aos índices de tráfego e ineficiência, ao número de acidentes e aos meios de transporte.
Mede a forma como são desenvolvidas ações que levem em conta a sustentabilidade, pensando nos índices de emissão de gases poluentes e de desempenho ambiental.
Avalia o desenvolvimento de planos que consigam focar no crescimento das cidades, tornando-as mais acessíveis e sustentáveis, tendo em vista a porcentagem da população que tem acesso a saneamento básico e o número de pessoas por família, por exemplo.
O reconhecimento internacional dá importância aos números de turistas, hotéis, conferências e também à quantidade de passageiros que viajam de avião.
Por fim, o investimento em sistemas de informações e aprimoramento dos meios de comunicação é extremamente importante para o desenvolvimento dessas cidades. Por isso, leva em consideração o número de pessoas que assinam banda larga, de perfis nas redes sociais e a quantidade de smartphones, além de analisarem a qualidade dos serviços via web e os índices de inovação.
Algumas cidades já são exemplos de desenvolvimento econômico e urbano, levando em consideração as mudanças realizadas para aumentar a qualidade de vida dos seus moradores.
Além de determinar os indicadores que ajudam a medir o grau de inteligência, O CIMI também divulgou, em 2016, um ranking com as cidades mais inteligentes do mundo. Nova York, Londres e Paris ocupam os três primeiros lugares, respectivamente, e se destacam pelas pontuações mais altas nas 10 categorias listadas pelo índice.
Essas capitais se tornaram referência pela busca de soluções sustentáveis e pelo bom uso da tecnologia para ajudar seus habitantes, mas não são as únicas que vêm ganhando reconhecimento no que diz respeito a projetos inteligentes.
Confira outras 5 cidades espalhadas pelo mundo que estão usando a inovação como forma de conectar a sociedade e promover melhor qualidade de vida a ela:
Prezar pela participação ativa dos moradores é um passo importante para o desenvolvimento de uma cidade inteligente. A partir desse princípio, a capital holandesa desenvolveu uma iniciativa conhecida como Amsterdam Smart City, uma parceria entre governo, comércio, estudantes e cidadãos, que visa transformar a cidade em um espaço muito melhor para se viver.
Os investimentos são variados e levam em consideração projetos para aprimoramento das áreas de habitação, dos espaços públicos, da mobilidade e da eficiência energética. A sustentabilidade também é valorizada, uma vez que essa iniciativa preza pelo consumo colaborativo, incentiva o uso da bicicleta como um dos principais meios de transporte e possui projetos para implantação de estações de carros elétricos pela cidade.
Amsterdã se destaca ainda pelo fortalecimento de sua marca e pelo incentivo ao sentimento de pertencimento. Com o objetivo de gerar melhorias na imagem da cidade, foi criada, em 2004, a plataforma Amsterdam Partners e, a partir disso, uma nova identidade começou a ser construída com a participação de toda a população.
Quando o assunto é sustentabilidade, um dos maiores exemplos de cidade inteligente é Copenhague, a capital da Dinamarca. Em 2005, o governo implantou algumas ações que levaram à população o conceito de Carbono Zero, e desde então as emissões de carbono foram reduzidas em cerca de 21%.
Como a cidade atingiu esse resultado? Além de incentivar o uso de telhados verdes e de carros elétricos, os moradores têm as bicicletas como um dos principais meios de transporte. A cidade disponibiliza diversos pontos para aluguel de bicicletas e tem investido em equipamentos que são acompanhados de GPS e sensores capazes de detectar a qualidade do ar e informar sobre congestionamentos no trânsito.
Com a adoção de medidas como essas, Copenhague tem mais uma meta a bater em 2025: fazer com que o consumo de carbono chegue a 1,16 milhão de toneladas per capita por ano, sendo que atualmente esse número gira em torno de 2 milhões.
Uma cidade inteligente exige a criação de medidas eficientes para melhorar a vida dos seus moradores. Foi pensando de uma maneira inovadora que a cidade de Santa Ana, na Califórnia, conseguiu desenvolver um sistema de tratamento de água para atender às necessidades da população sem deixar de lado a preocupação com a possibilidade de escassez desse recurso.
A ideia é simples: tratar grande parte da água que foi utilizada pelos moradores e, posteriormente, disponibilizá-la novamente para uso. A limpeza é feita por meio da micropurificação, que utiliza elementos químicos e equipamentos que emitem luz ultravioleta para eliminar as partículas de sujeira.
Devido ao seu bom funcionamento na cidade, o sistema impedirá que cerca de 230 milhões de litros de água impura sejam despejados no mar, e o modelo poderá se tornar uma das formas mais viáveis de fornecimento de água potável no futuro.
Considerada a primeira smart city do mundo, a cidade coreana Songdo foi erguida do zero para mostrar que um planejamento eficiente é o primeiro passo para o futuro de muitas cidades. Sua estrutura privilegia a integração de seus espaços, fazendo com que a população tenha acesso aos serviços básicos, à educação e à saúde de qualidade de uma maneira muito mais simples e receba respostas rápidas às suas necessidades.
Do ponto de vista do meio ambiente, Songdo foi pensada para valorizar os espaços verdes, otimizar as redes de eletricidade e manter baixa a emissão de gases do efeito estufa. Além disso, há a preocupação com o bom uso dos recursos naturais, a eliminação da coleta de lixo e o aprimoramento do trânsito por meio do uso da tecnologia.
A internacionalização é um dos fatores que mais contam para o seu crescimento no futuro, uma vez foi desenvolvida em torno de um aeroporto. Com o slogan “A três horas e meia de um terço da população mundial”, a cidade foi planejada para atrair investimentos e se tornar o destino certo para quem preza pelo bem-estar e pela qualidade de vida.
Apesar de ainda não ser amplamente reconhecido por um modelo de cidade inteligente, o Brasil também tem caminhado para realizar mudanças importantes no estilo de vida de alguns municípios. O setor de energia é um dos principais pontos de partida para otimizar o processo de distribuição e reduzir o desperdício.
No Paraná, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, algumas cidades utilizam a tecnologia de smart grid para o gerenciamento inteligente da energia elétrica. Com esse sistema é possível aumentar o controle da distribuição e diminuir as perdas ao longo do processo.
Esses são apenas alguns dos primeiros passos para grandes transformações, mas já existem projetos para construção de cidades inteligentes começadas do zero. Em Lajeado, cidade localizada no Rio Grande do Sul, foi implantado o Urban Center no bairro Conventos, um grande exemplo de empreendimento urbano planejado.
Com um modelo de cidade inteligente, esse novo investimento tem seu foco voltado para a mobilidade urbana e a acessibilidade. Além disso, o projeto favorece a sustentabilidade e a melhoria da qualidade de vida, entregando à população um lugar que contempla moradia, trabalho e lazer.
Implementar um modelo de cidade inteligente não é tarefa fácil e exige um planejamento que pense em mudanças pontuais e vá se desenvolvendo no longo prazo, mas por onde começar essas pequenas transformações? A resposta é simples: é preciso pensar nas necessidades da sociedade que vive naquele espaço.
Não existe um modelo único de smart city que atenda a todos os municípios e, principalmente, a todos os países. As ideias precisam gerar soluções adaptadas para problemas específicos, levando em consideração o número de habitantes, as tecnologias mais adequadas e a adoção de estratégias que consigam garantir o sucesso das ações.
Mais do que a criação de um planejamento para a implementação de tecnologias, é preciso prezar pela união entre a administração pública e as empresas, além de encontrar meios de envolver a população em discussões e decisões importantes. É a partir da proposta de um estilo de vida inteligente que as cidades e os espaços serão criados.
Para que isso aconteça de forma eficaz, é preciso, primeiramente, definir os objetivos e fatores que farão com que essa cidade se torne habitável, sustentável e eficiente. A partir desses pontos é possível escolher os melhores hardwares e softwares para o aprimoramento dos sistemas operacionais, a fim de promover a melhoria nos fluxos de informação e a integração entre o governo, as empresas e a população.
As plataformas definidas para esse trabalho coletivo devem oferecer um gerenciamento eficiente de diversas áreas, proporcionando segurança, alternativas para o fornecimento de energia sustentável, facilidade de acesso a diversos serviços básicos e dados que contribuam para facilitar as rotinas dos moradores e aprimorar aspectos do cotidiano que fazem a diferença para melhorar a qualidade de vida.
Mesmo se tratando de uma mudança no longo prazo, o planejamento e a implementação de um modelo inteligente de cidade é capaz de gerar oportunidades significativas para o espaço e a população. Primeiramente, ao dar o primeiro passo e conhecer as necessidades da sociedade, fica mais fácil oferecer serviços que estejam alinhados às solicitações dos moradores.
Consequentemente, a qualidade de vida vai melhorar e o planejamento urbano se tornará mais humanizado. A tecnologia ajudará na gestão automática de alguns serviços, facilitando o fluxo de informações e a capacidade de gestão. Os gastos para o funcionamento das infraestruturas vão diminuir, assim como o consumo irresponsável dos recursos naturais.
Naturalmente, a economia local crescerá, atrairá investimentos e novos nichos de mercado que poderão ser explorados de uma maneira muito mais efetiva. Com isso, o empreendedorismo é difundido, a cidade cria novas conexões e contribui para uma evolução que é capaz de atingir outros municípios, estados e países.
Toda essa possibilidade de integração entre a sociedade, o setor privado e a administração pública também gera novas oportunidades para as empresas, permitindo a expansão do negócio e a convivência harmoniosa com a população em volta.
Atualmente, bilhões de dólares são movimentados anualmente para que o trabalho em conjunto com os setores públicos seja realizado com sucesso. Os investimentos nas áreas de energia e transporte vem crescendo, e o desenvolvimento do empreendedorismo permite que as soluções sustentáveis abram espaço para novas formas de conviver em sociedade.
Ao pensar de acordo com as propostas de uma cidade inteligente, a empresa se envolve mais facilmente em questões importantes, como a educação ambiental e a melhoria da qualidade de vida, crescendo junto àquele ambiente, desenvolvendo seus colaboradores e se aproximando da população que vive naquele espaço.
Com tantas oportunidades e benefícios gerados, a tendência é que as cidades inteligentes no mundo ganhem cada vez mais visibilidade e se tornem exemplos para o desenvolvimento de mais espaços colaborativos, criativos e socialmente responsáveis.
Mesmo que no longo prazo, a realização de projetos como esses vai conseguir gerar a integração dentro da sociedade e permitir que os cidadãos que vivem naquele espaço tenham acesso a serviços que prezem pela saúde, segurança e qualidade de vida.
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